Por Moisés Mendes, do DCM – Se a economia brasileira virasse uma bet, pagando só pelos acertos, uma facção de apostadores contra o governo Lula, todos viciados no erro, já estaria quebrada.
Mas eles apostam e, mesmo que errem, continuam ganhando. Porque a economia paga, inclusive os sabotadores, com bons resultados. Desde o início da volta de Lula.
Os analistas perdedores dos jornalões, que no século 20 eram apenas liberais, agora erram tudo porque se transformaram em torcedores bem próximos das ideias da extrema direita.
Não há análise, há torcida contra. Erraram tudo no ano passado. Continuam errando esse ano. E agora não conseguem esconder o desconforto com a notícia de que a agência Moody’s elevou a nota de crédito soberano do país de Ba2 para Ba1.
Foi um baque. O Estadão chegou a convocar Mailson da Nóbrega, um dos mais medíocres ministros da Fazenda da história, para dizer o seguinte: é uma boa notícia, mas é pouco provável que aconteça a volta do grau de investimento na gestão Lula.
O mesmo Estadão deu em manchete: “Melhora da nota é esforço de vários governos, mas mostra que PT não quebrou brinquedo da economia”. O mérito de Lula foi não ter quebrado o brinquedo que teria sido tão bem cuidado por Bolsonaro.
Os analistas dos jornalões se desplugaram do mundo que deseja apenas ganhar dinheiro, mesmo que não pense em ganhos coletivos para a população, para ficarem mais próximos dos torcedores alinhados com o bolsonarismo, que ainda é a única forma organizada de anti-lulismo.
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