Progressivamente o jornalismo potiguar foi se transformando em divulgação de releases, “copia e cola”, notas meramente declarativas de fatos e opiniões expostas no formato de “conversa de bar”.
No último domingo, porém, essa decadência atingiu o seu ápice, e a mídia de direita, correspondente à quase totalidade dos veículos tradicionais, aderiu ao formato de “desinformação articulada com estética de conversa de Zap”.
Explico: após mais um vexame do sistema de drenagem de competência da Prefeitura, a mídia de direita, em conjunto com os “vereadores estaduais”, iniciou um processo articulado de desinformação para blindar Paulinho Freire e colocar a culpa pelos alagamentos em Fátima Bezerra.
Postura tão absurda seria impensável há pouco tempo, pela própria mídia de direita, que teria um mínimo receio pela sua reputação.
A malícia articulada só não prosperou graças ao último moicano (na foto acima com cabelo, atualmente sem) Daniel Menezes, o qual, usando m sua skin de Styvenson (com neurônios e sem os supostamente artificiais índices de testosterona), insiste em ser jornalista.
Com sua peculiar obsessão pela leitura de documentos complexos, Daniel destrinchou o edital do PAC Seleções e desmentiu ponto por ponto da corrente de zap da mídia de direita.
Após a produção da refutação primária, vieram outros em apoio, alguns trazendo o tempero peculiar do Raposismo, culminando na retratação implícita do prefeito Paulo Freire.
Paulinho, como gestor do sistema de drenagem de Natal, pediu auxílio ao Governo do RN para a propositura de novos projetos colaborativos sobre o tema.
A postura do prefeito foi correta e boa para o povo de Natal, mas péssima para os conversadores de bar conrrente-de-zapistas.