BBC News Brasil – No mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus no processo criminal por suposta tentativa de golpe de Estado, ganhou os holofotes outra empreitada, fora da Corte: a de garantir uma anistia a Bolsonaro.

O ex-presidente, se condenado pela Primeira Turma do STF, pode ter uma pena máxima de prisão que supera 40 anos (entenda aqui).

Não é novidade que familiares e aliados do ex-presidente pressionam pela votação do projeto de lei que anistia os envolvidos nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro.

Por exemplo, na semana em que Bolsonaro teve decretada sua prisão domiciliar, no início de agosto, parlamentares bolsonaristas bloquearam os trabalhos nos plenários da Câmara e do Senado para pedir, entre outras coisas, a anistia.

Nesta semana de início do julgamento, no entanto, outros fatores deram fôlego à proposta, e parlamentares de partidos do Centrão e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) trabalham por um acordo para anistiar o ex-presidente após o julgamento do STF.

Tarcísio, cotado para ser candidato à Presidência em 2026, inclusive chegou a dizer no fim da semana passada que seu “primeiro ato” no cargo seria conceder uma anistia a Bolsonaro.

“Na hora. Primeiro ato. Primeiro ato seria esse. Porque eu acho que tudo isso que está acontecendo é absolutamente desarrazoado”, disse Tarcísio ao jornal Diário do Grande ABC, quando perguntado sobre a possibilidade de um indulto a Bolsonaro.

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