Blog do Barreto – Com aquele estilo peculiar que mistura Pablo Marçal com Valdemiro Santiago, o prefeito Allyson Bezerra (UB) anunciou a criação de 800 vagas de professores auxiliares na rede municipal de ensino para atender alunos com deficiência ou Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A fanfarra nas redes sociais durou pouco.

Logo o teor do projeto veio à tona e se descobriu a ideia bizarra de colocar pessoas sem qualquer qualificação para atender alunos que precisam de atenção especializada.

Ao propor que basta ser maior de 18 anos e ter o ensino médio completo para a função de auxiliar de sala de aula, Allyson está ferindo a Lei Brasileira de Inclusão e a Lei Berenice Piana.

Mais do que uma farsa, a iniciativa de Allyson colocou nas cordas um de seus principais e mais qualificados aliados: o vereador Petras Vinícius (PSD).

É visível o constrangimento do vereador que desconversou ao ser questionado pelo Blog do Barreto na semana passada (leia AQUI).

A imagem de defensor das pessoas com deficiência e TEAs ficou abalada.

Na postagem do Blog do Barreto sobre o comportamento dele em relação ao projeto no último sábado provocou uma série de comentários negativos.

“Só é da inclusão para receber os votos, na hora da luta, é pelo prefeito mesmo”, afirmou o perfil Fran Rocha. “Morrendo de medo de perder os privilégios com o coroné”, comentou Genaide Silva.

“O que ele conseguiu foi o próprio sucesso e benefício. É conhecido como “arroz de festa” porque só aparece nos ambientes de inclusão para tirar foto”, afirmou Fábio Rodrigues.

Não há qualquer sinal de que o prefeito vá recuar a proposta. Para Petras ficará o desgaste com sua principal base de apoio que fez dele o vereador mais votado nas eleições de 2024.

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