Considero-me um pragmático, que buscar ver as coisas mais como são, do que como deveriam ser. A política é uma dessas coisas que gosto de observar.
Nela, vejo jovens e antigos querendo crescer e ocupar novos espaços. Entre eles, alguns acreditam na gratidão: se já fiz algo por alguém na política, esse alguém fará por mim quando puder retribuir, ou quando eu precisar.
Estatisticamente, esses têm menos chance de êxito na política, justamente porque, na política, em regra, a necessidade precede a gratidão.
Não precisa ir muito longe. Os exemplos estão aí, claramente, nas conjunturas municipal, estadual e nacional.
Não vejo como problema de caráter daquele que supostamente não é grato. Vejo como algo inerente ao jogo político, desde a época dos romanos.
Quer crescer na política? Faça-se útil ou, melhor ainda, construa uma conjuntura em que você ou seu grupo político sejam fundamentais. Vão te ajudar, vão te dar espaço, não por que são gratos, mas porque precisam. E não há nada de errado. É assim que funciona.
É o jogo, e se não sabe jogar, não desce para o play.
Na ausência de imagem ilustrativa, coloquei a deste rapaz. Alguém o conhece?