Rafael Motta é um cara pelo qual eu sempre tive apreço, especialmente no seu segundo mandato.

Votei em Rafael em 2022, para não votar em Carlos Alves.

Depois, mais pragmático, defendi aqui que a candidatura de Rafael foi um erro.

Por pior que Carlos Alves fosse, não seria pior do que Rogério Pesadíssimo Marinho, que perderia para um poste se concorresse apenas contra ele.

Depois também terminou sendo ruim para Rafael, até então um dos nomes em ascensão na esquerda potiguar, onde hoje se encontra razoavelmente isolado.

Sem espaço na esquerda, no final do ano passado Rafael tentou uma cartada diferente: a aliança com Álvaro Dias.

Não surtiu muito efeito, e Rafael vem sendo vencido politicamente já na disputa prévia por Joanna Guerra, preferida do Prefeito.

A saída para Rafael é sair da gestão.

Ainda que permaneça aliado de Álvaro Dias, se quiser crescer não pode ser dele subordinado, caso contrário será engolido pela Guerra.

Queria muito ver um Rafael que fosse ao mesmo tempo publicamente de esquerda e competitivo eleitoralmente.

Hoje vejo isso como pouco provável para 2024.

Rafael tem de começar a acertar nas decisões políticas tomadas.

Ainda há tempo.

Mas não muito.

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