Cleber Lourenço/ICL Notícias – A semana terminou com uma soma rara de boas notícias para o governo Lula, em contraste com o clima político que dominava Brasília no início do ano. Naquele período, lideranças do Centrão e da oposição afirmavam que o Planalto estava “acabado” e sem força para impor sua agenda. Agora, a realidade é outra: a Câmara aprovou por unanimidade a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, e indicadores sociais apontaram para uma melhora significativa nas condições de vida da população.

Dados do IBGE registraram a menor taxa de desemprego da história, enquanto a ONU anunciou a saída do Brasil do Mapa da Fome após sete anos. Essa virada fortaleceu o discurso de que o Planalto não apenas sobreviveu à fase mais crítica, como também conseguiu imprimir resultados concretos que impactam milhões de brasileiros.

No Congresso, a aprovação da faixa de isenção até R$ 5 mil foi vista como triunfo político e simbólico. O texto aprovado prevê compensação da União para estados e municípios e inclui a diretriz de reajuste anual da tabela do imposto de renda. Esse ponto é considerado fundamental, já que, até hoje, a atualização da tabela dependia de disputas políticas e longas negociações. A votação unânime reforçou a força do governo em uma pauta de impacto direto e popular, revelando a dificuldade da oposição em se contrapor.

Ao mesmo tempo, indicadores sociais reforçaram a narrativa de recuperação. A PNAD Contínua apontou que a taxa de desemprego caiu para 5,6% no trimestre até agosto, o menor índice desde o início da série histórica. A ONU, por sua vez, anunciou que o Brasil deixou novamente o Mapa da Fome, resultado tratado como vitória de peso e símbolo da eficácia das políticas de transferência de renda e programas de combate à desigualdade.

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