Do Agora RN – O secretário estadual de Segurança Pública, Coronel Araújo, afirmou nesta segunda-feira 18 que há tratativas entre diversos órgãos do poder público para tentar minar a “cracolândia” existente em Natal, uma área específica da avenida Jaguarari, localizada entre as avenidas Nevaldo Rocha e Antônio Basílio, no bairro de Lagoa Nova. O titular da pasta analisou que o problema não é só da polícia.

Nessa região, há relatos de concentrações de pessoas, a maioria aparentemente em situação de rua, envolvidas no consumo contínuo de drogas. Em entrevista ao Jornal da Cidade, da 94 FM, o titular da pasta afirmou que existe um esforço conjunto entre órgãos municipais e estaduais para levar atendimento às pessoas que estão no local.

De acordo com o secretário, a população na “cracolândia” varia diariamente. “Tem dia que tem 5, 10, 20, é muito variável a quantidade de pessoas. A assistência social, alimentação para aquelas pessoas, o atendimento médico, todas as ações estão sendo de forma integrada para tratar o humano que está ali em situação de risco”.

Segundo Coronel Araújo, houve uma reunião na semana passada e há outro encontro programado para esta terça-feira 19. “Na primeira, sensibilizamos os órgãos que podem ajudar a acabar com o espaço. Na segunda reunião, esses órgãos irão apresentar o que já foi feito e o que será feito naquele espaço. Por exemplo, chamamos o pessoal da Secretaria Estadual de Direitos Humanos, de Ação Social e Saúde, junto com a Sesed. Chamamos também a Secretaria de Segurança do Município, Ação Social do Município e Saúde de Natal, além do Ministério Público Estadual”, explicou.

O secretário apontou que a união das forças do poder público é importante para acabar com o problema social, assim definido por ele. “As pessoas dizem que é insegurança, mas na verdade ali é um problema maior. É um esforço de todos esses órgãos. O importante desse chamamento é que a Fecomércio se ofereceu para ajudar e Habib Chalita também, a sociedade civil organizada está querendo ajudar”, disse.

“Ali não é só polícia, mas é um problema de todos. A iluminação pública tem que ser perfeita, a limpeza urbana, os proprietários dos prédios abandonados têm que fechar os prédios para não serem invadidos. É um problema também de saúde pública, na área de dependência química, então vamos trabalhar todos unidos”, frisou Araújo. “As pessoas falam ‘cracolândia’ de uma forma pejorativa, mas há muitas famílias destruídas pelo vício. É um flagelo humano. Isso conclama todos nós a acabar com esse mal”, complementou.

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