De 2020 a 2022, Rogério Marinho foi o nome mais forte do bolsonarismo no nordeste e, especialmente, no RN.

Todos os assuntos relacionados à direita tinham de passar pelo então ministro, para o qual batiam continência os soldados rasos, como Girão e coronel Azevedo.

Foi o bolsonarismo que reergueu politicamente Rogério, derrota nas eleições d 2018.

Foi o bolsonarismo que elegeu Rogério senador em 2022.

Agora, com mandato, Rogério teria a oportunidade de devolver ao bolsonarismo a ajuda que teve, já que ele segue forte, embora a direita potiguar de um modo geral esteja enfraquecida.

E ajuda que Rogério poderia dar seria apoiar um nome bolsonarista para a prefeitura de Natal, ainda que para perder, mostrando que a “direita raiz segue viva”.

Mas Rogério, com mandato, não precisa dos bolsonaristas como precisava aquele Rogério sem mandato.

Se deles não precisa, não está obrigado a ajudá-los.

Pensando em si mesmo, Rogério articulou uma aliança de direita em prol de Paulinho Freire.

Com a atitude, Rogério não apenas deixou de ajudar aqueles que o trouxeram de volta ao cenário político, como agiu para afundá-los, inviabilizando a pré-candidatura de um bolsonarista raiz, como o general Girão, que, inclusive, tinha mais intenções de votos que Paulinho.

Rogério virou as costas para o bolsonarismo, como já havia feito com Vilma e, mais recentemente, com Álvaro Dias.

Digo é nada, Paulinho!

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