Na última terça, 20, tive uma boa conversa com os amigos Padres Murilo e Miguel. Falamos sobre a necessidade de um movimento católico leigo que defenda uma compreensão cristã à luz dos documentos sociais da Igreja, os quais, em si, pregam uma proposta de vivência cristã hoje tida como “progressista”.
Na conversa, relembramos que a fé cristã vem sendo associada, por alguns setores, à prosperidade material ou ao sucesso pessoal, quando o Filho do Homem, em suas próprias palavras, não tinha sequer “onde reclinar a cabeça” (Mt 8,20).
Conversamos sobre a liturgia do último domingo, onde na primeira leitura o profeta Amós apresenta a repreensão de Deus sobre aqueles que “pisam em pobres e arruínam os necessitados da terra” (Amós, 8,4-7).
No mesmo Sentido, no Evangelho do dia, Jesus expressa a famosa e irrefutável sentença: “Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.
Refletimos, na oportunidade, a necessidade, especialmente nestes dias, de demonstrar que a vivência do Evangelho deve ocorrer na simplicidade, na caridade, no serviço aos outros, e não ao próprio patrimônio material.