Uma das grandes apostas da direita e da elite para esse segundo turno seria o aumento da abstenção por parte dos eleitores de Lula.
Estatisticamente, os eleitores de Bolsonaro tem condições econômicas mais favoráveis, que facilitam a locomoção no dia da eleição.
Além disso, o bolsonarista médio tende a ser mais engajado que o eleitor de Lula médio. Faz o que for preciso e gasta o que for preciso para votar no mito.
Além disso, não haverá recursos dos candidatos a deputado e senador, geralmente utilizados por liderança locais para “facilitar” o transporte de quem vem votar.
O resultado enxergado pela direita foi forte abstenção para os eleitores de Lula, e fraca para os de Bolsonaro.
A esperança da direita era uma conjuntura antidemocrática, onde cidadãos eram privados do direito de votar por serem pobres.
Com a finalidade de ajudar a democracia, governadores, como Fátima no RN, decretaram “passe livre” para viagens intermunicipais relacionadas à eleição.
A medida vem sendo um sucesso, com grande procura popular, indicando que a abstenção sonhada pela direita não vai acontecer.
A direita, a elite, fica ojerizada. “Que negócio é esse de pobre querer votar??”, devem estar pensando.
Sem ter muito o que fazer, sustentam que é “desperdício de dinheiro público”, como alegou o colega Gustavo Bolsonaro Negreiros.
Para a elite, obviamente, é desperdício de dinheiro público utilizar o dinheiro do povo para garantir a soberania do povo.
Mas, para a tristeza deles, as instituições resistirão, a vontade do povo será soberana e a democracia triunfará.