“Absurdo”, clssificou o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, o pedido feito pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para limitar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que os municípios mantenham a oferta de transporte público para as eleições deste domingo (2/10).

Foi pedido, pelo ministro, que o Ministério Público tome medidas para que não haja propagação de informações falsas sobre o transporte oferecido pelas prefeituras.

A campanha de Bolsonaro argumentou, em pedido ao TSE, que a decisão do ministro Luís Roberto Barroso de que o transporte público seja mantido em níveis normais no dia do primeiro turno possui contradições que podem levar à implementação de políticas públicas ilegais.

“O aargumento descamba para o absurdo, ao comparar a não cobrança de tarifa para uso de transporte público regular, em caráter geral e impessoal, com a organização de transporte clandestino destinado a grupos de eleitores, mirando o voto como recompensa pela benesse pessoal ofertada”, escreveu benedito Gonçalves.

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