A organização #VoteLGBT divulgou nesta terça-feira,17 de maio, dia mundial do combate a LGBTQIA+ fobias, um estudo que demonstra lentidão do país no longo processo de garantia dos espaços de representatividade política dessa população.

Em cidades com até 500 mil habitantes, dados mostram que os partidos brasileiros dedicam investimento de apenas 2% do teto de gastos nas candidaturas LGBTQIA+. Já municípios menores vêm a garantir uma porcentagem um pouco maior, de 6%. Segundo os dados publicados em reportagem do Brasil de Fato.

A pesquisa da organização teve início no ano passado, maio de 2021. Os próprios candidatos e candidatas passaram por entrevistas na fase inicial. Os partidos receberam um questionário anônimo para avaliar a experiência de eleitos e eleitas LGBTQIA+. Dados oficiais da Justiça Eleitoral e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também foram analisados.

Nas eleições em 2020, o movimento #VoteLGBT conseguiu identificar 556 candidaturas LGBTQIA+ sendo que 97% delas foram eleitas, representando 17% do número total. Ao pesquisar esse grupo, 49% dos entrevistados e entrevistadas relataram que já sofreram ataques por causa da orientação sexual.

As agressões aconteceram de dentro do próprio partido em 26% dos casos. Mais da metade das vítimas procurou ajuda com as legendas, mas não houve nenhum tipo de ação na maior parte das situações

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