Poeta, artista plástica e conhecida agitadora cultural da cidade há mais de três décadas, Civone Medeiros distribui há anos uma marca poética com mensagens positivas que abordam amor, gratidão e liberdade, por meio de produtos artísticos saídos do seu Laboratório de Vivências Poéticas, atualmente chamado de Art Lab Cim. Agora, é ela quem precisa de retribuição, pois está impossibilitada de trabalhar após uma cirurgia recente de apendicite, e o agravamento da infecção.

A artista necessita de um aporte financeiro para ajudar nos gastos pós-hospitalares e em sua recuperação. Amigos e parceiros estão ajudando de diferentes formas. Através de doação por meio de PIX ou vendendo trabalhos autorais, caso da poeta e professora Rousi Flor de Caeté, que está doando a renda com a venda do livro “Jogos de Espelhos” diretamente para Civone. Quem quiser adquirir a obra ou fazer uma doação direta, pode repassar para o PIX ateliercimbrasil@gmail.com 

No livro de Rousi que está à venda, a autora aborda em ensaios a poesia de Civone Medeiros fazendo um diálogo com a obra “Escrituras Sagradas”, de Civone, e questiona a literatura excludente, já que trata-se de  “uma poeta que atua fora da tradição literária”. 

Em contato com o Típico Local, a filha de Civone, Bianca Medeiros, disse que a mãe está em processo de recuperação da cirurgia, entretanto, esse processo ainda inspira cuidados por que desde fevereiro se instalou uma infecção na região intestinal que agravou a apendicite.”No momento ela está cirurgiada, com os pontos e se medicando contra a inflamação. Ela é uma pessoa muito dinâmica e vivaz e por ordens médicas só vai poder voltar às atividades em agosto”, explicou.

Bianca comentou que essa impossibilidade de trabalhar tem sido “um baque muito forte também na energia dela”. De fato, Civone é conhecida como uma artista intensa e ativa. Há também o suporte a outro familiar que necessita de cuidados. “Eu e meu tio trabalhamos fora e geralmente ela que se encarregava da maior parte dos cuidados da minha vó, que já está  na fila de uma cirurgia importante e necessita de cuidados diários”.

Segundo Bianca, quanto ao tratamento hospitalar o caminho foi duro, mas felizmente foram atendidas de forma acolhedora. “O atendimento na upa de Cidade Satélite foi maravilhoso e acolhedor, mas tivemos que esperar quase 17h pra uma ambulância e já no hospital Walfredo Gurgel também fomos bem tratados, nessas horas é importante lembrar que apesar de todos os percalços o SUS vive e nos ampara”.

Ela também aproveita para agradecer a rede de apoio dos amigos e comunidade artística, rede afetiva que tem se mostrado presente. “Esperamos devolver todo esse carinho e cuidado assim que possível. Estamos pensando em lançar uma campanha do ‘apoia-se’ para manutenção do Atelier, já que a maior parte da produção é feita apenas por ela. Pensamos em devolver com os produtos que ainda tempos aqui os apoios e quem sabe no futuro apoiar outros projetos que fazem parte da trajetória da minha mãe e do Atelier. Ainda está sendo desenvolvida, não podemos passar muitas horas trabalhando nisso. A prioridade é descanso e cura”, explicou.

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