Evento ocorrerá, com uso de dinheiro público, como uma “homenagem” a Princesa Isabel, chamada pelo grupo de “redentora”, que foi responsável pelo documento que aboliu a escravatura há 134, abolição que ocorreu após impedimentos práticos e econômicos dos ingleses e pressões, não por benevolência, é o que indicam os registros históricos.
O movimento pró monarquia possui algumas representações em assembleias estaduais e na Câmara Federal, além dos candidatos que juntos, através de um projeto político contraditório, não somam uma liderança significativa.
O evento busca exaltar a Princesa Isabel, como uma heroína nacional e a justificativa da proposta dada pelo parlamentar que fez o requerimento foi:
“Vai proporcionar melhor entendimento sobre a importância de valorizar e celebrar a memória de heróis nacionais, como a Princesa Isabel, que colocaram o dever de servir a Pátria como o seu norte”
Os “valores” que sustentaram os crimes contra a humanidade como a escravidão no Brasil foram o que levaram a decisão política tardia de abolição com um fim determinante, proteção econômica.
Este movimento possui uma família considerada sucessora, de um trono que não existe e justifica valores fundamentalistas e autocráticos.