Desde 2018, apoiadores de Bolsonaro alardeiam o fim da “antiga mídia” e a prevalência das redes sociais.

Alardeiam a decadência da TV e das rádios, que haveriam de sucumbir à live do presidente comendo pão com leite condensado.

Mas, ante a derrota certa, algo precisava ser feito, alguma manobra, fato novo, que tumultuasse e abrisse espaço para medidas anti-democráticas.

Eis que o Ministro potiguar Fábio Faria puxa da cartola supostas inserções “a menor” para Bolsonaro nas rádios do nordeste.

As pequenas rádios do nordeste, de uma hora para outra, tinham infinitamente mais força do que as lives e os disparos de whatsapp.

Que rádios poderosas!

Mas o problema de qualquer mentira, especialmente as forjadas à pressas, são as falhas de roteiro.

Fábio não teve tempo de tirar do relatório a rádio do seu próprio pai, o bolsonarista Robinson Faria, velho conhecido dos servidores públicos potiguares.

Com a mentira regada a desespero efetivamente desmascarada, Fábio limitou-se a desculpas.

Do teatro, ficou apenas a foto de Fábio, perdido entres os papéis do roteiro falho.

Constrangedor é o menor dos nomes e se usar para isso.

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