Senadora eleita pelo Distrito Federal e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos) afirmou neste domingo (9) que o governo Bolsonaro teria resgatado crianças vítimas de tráfico humano para outros países. O crime teria sido registrado na Ilha de Marajó, no Pará, mas ela não apresentou imagens ou detalhes da suposta operação.

Ao DCM, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, especialista em direito eleitoral, do grupo Prerrogativas, apontou crimes que a senadora pode ter cometido. “Se isso não for verdadeiro, ela está fazendo uma falsa atribuição de crime, sabe-se lá com que objetivo. E caso isso seja verdadeiro e ela não tiver tomado providências, ela e o presidente [Jair Bolsonaro] precisam ser responsabilizados por isso”.

A deputada federal eleita Elika Takimoto apontou outro crime na fala da empresária evangélica: “Damares que é CONTRA educação sexual em escolas falou em um (aparente) culto que são arrancados dentes de crianças para elas fazerem sexo oral sem morder e que criança é obrigada a comer comida pastosa para fazer sexo anal. Tinha CRIANÇAS na plateia. Isso é crime, senadora!”. Marco Aurélio confirmou a afirmação.

A pesquisadora Debora Diniz reforçou o argumento do advogado e disse que a senadora pode ser “cúmplice de crimes sexuais contra crianças”: “Damares não tem imunidade parlamentar como senadora recém eleita. Se nada fez contra os supostos exploradores e mutiladores sexuais de criancinhas em Marajó, é preciso iniciar uma investigação criminal de Damares como cúmplice de crimes sexuais contra crianças”.

Acompanhe a discussão
Me notifique quando
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
0
Gostaríamos de saber sua opinião, comente!x

Ao clicar no botão ACEITAR, O usuário manifesta conhecer e aceitar a navegação com utilização de cookies, a política de privacidade e os termos de uso do BLOG DEBATE POTIGUAR, moldada conforme a LGPD.