A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), durante um ato realizado em Florianópolis (SC) neste domingo (18), defendeu que os eleitores se juntem à chapa presidencial encabeçada pelo ex-presidente Luiz inácio Lula da Silva (PT) “para interromper esse ciclo de horrores que começou com a eleição de Bolsonaro para presidente”. Ela reforçou o coro pelo voto útil no petista.

“O voto que a gente tem é um voto de opção pessoal, de cada um de nós. Mas estamos em uma situação muito difícil, então precisamos acelerar a possibilidade de mudança. Por isso, daqui até o dia da eleição são 14 dias, até o último dia de campanha são 13. Tem muita gente que ainda não escolheu seu candidato, e aí a gente dá uma força para eles. Agora é a consciência de que não é só a opção pessoal, é a opção que a gente tem que fazer pelo Brasil.”, destacou Dilma no discurso. 

O Brasil precisa desse voto, dessa nova oportunidade. Isso será algo extremamente importante para cada um de nós. Vamos romper esse circuito de ódio, de miséria, de doença, de morte que começou aqui no país. Temos que cortá-lo”, disse a ex-presidente mais à frente. Ainda segundo ela, Lula  tem o ‘talento raro’ de “dialogar, de conversar, construir consensos. Por exemplo, o Lula escolheu como seu parceiro uma pessoa experiente, que foi quatro vezes governador de São Paulo. O Lula tem condição de construir a possibilidade de nosso país sair dessa situação de descalabro civilizatório”. 

Dilma também criticou o desmonte de políticas públicas pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e o retorno do Brasil ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). “Eles diminuíram, viu mulheres, o dinheiro para o Ministério das Mulheres, que eles mudaram e deram outros nomes. Reduziu o combate à violência contra a mulher, e é por isso que só no ano passado aumentou mais de 2.400 feminicídios. O mais estarrecedor: são 100 mil entre mulheres e estupro de pessoas que não têm condições de fazer sua própria defesa, que são crianças e jovens. Isso é uma coisa que não pode acontecer”, ressaltou.

As pessoas no Brasil estão passando fome, a gente vê. E mesmo no Sul do Brasil, que foi um lugar que sempre teve um mínimo maior que o país, mesmo aqui no Sul tem gente passando fome. É impossível um país ser respeitado quando seu povo não é respeitado, e nosso povo não é respeitado. O povo brasileiro não teve o atendimento necessário quando precisou no caso da saúde. Temos essa quantidade imensa de mortes e temos, ainda, o povo passando fome”, 

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