247 – O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) defendeu que uma “milícia” estivesse associada a imposição de algum serviço mediante ameaça, e “grupo ou esquadrão” teria como particularidade o extermínio de pessoas. “Hoje quem define isso é o juiz”, disse o parlamentar, que apresentou uma emenda ao PL 3283, de autoria do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que visa criminalizar planos para atacar autoridades. A proposta foi aprovada na CCJ.

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) chamou de “milícia light” uma definição feita por Flávio durante a discussão de um projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desta quarta-feira (10). “Se eu faço uma alteração na redação, restringindo o alcance, eu corro o risco de deixar de ser crime. Estou potencialmente abrindo uma brecha para miliciano condenado ir à justiça pleitear a mudança da sua pena. Não é essa a intenção do Flavio Bolsonaro, tenho certeza que ele quer melhorar [o texto], mas vamos discutir em outro projeto”, disse.

Flávio respondeu ao tucano. “Só para refutar o tom irônico para que alguns tentam levar aqui a discussão, como se eu tivesse interesse em beneficiar miliciano… Tem uma narrativa de que Bolsonaro tem envolvimento com isso e com aquilo. O Rio nunca prendeu tantos milicianos nos últimos anos [como] em um governo aliado nosso.[…] Eu conheço porque sou do Rio de Janeiro, é onde originalmente começou a se falar disso”.

Homenagens a PMs denunciados
Integrantes da família Bolsonaro já fizeram homenagens a pelo menos 16 ex-policiais denunciados por integrarem organizações criminosas. Foi o que apontaram números no podcast UOL Investiga: Polícia Bandida e o Clã Bolsonaro, em setembro do ano passado.

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