Por @silverioalvesfilho
Quando se passaram 24h da “denúncia que iria fazer Natal tremer”, analisei aqui o fato de que, um dia após as graves acusações contra Dom Jaime, o jornalista denunciante, Gustavo Negreiros, não havia apresentado uma prova sequer do informado.
Hoje, um mês depois, continua sem apresentar provas, noticiando apenas que a possível vítima de abuso teria apresentado uma denúncia junto ao Vaticano, com diversos documentos, como capturas de tela e áudios. mas não juntou, mais uma vez, nenhuma das provas que teriam sido anexadas na denúncia.
Recorde-se que Boletim de Ocorrência, ao que se equipararia a denúncia ao Vaticano, por ser de produção unilateral do coumunicante, não é prova, é declaração. Prova é o que vai em anexo, fundamentando a declaração, o que, mais uma vez, se existe, não foi mostrado pelo jornalista.
Não quero aqui desqualificar a denúncia. São acusações sérias. Quero apenas ressaltar que, em razão da gravidade, deveria ser publicizada necessariamente com provas.
No presente caso, das duas uma: as provas, existem, mas têm a divulgação propositadamente retardada para “ter mais engajamento”; ou as provas não existem.
Em qualquer caso, infelizmente, o sensacionalismo vem prevalecendo sobre o jornalismo.