Conforme apurado pelo Blog da Thaisa Galvão, a campanha do Paulinho Freire contratou duas pesquisas de intenção de voto ao Instituto Consult, as quais custaram R$ 213 mil.

Ou seja, cada pesquisa custou em média R$ 106.500,00.

O valor chamou muita atenção, já que tais pesquisas variam entre 7 e 15 mil reais.

A pesquisa mais cara até o momento foi a contratada pela InterTV ao Instituto Quaest, R$ 60.000,00, valor justificado, considerando que o instituto realiza pesquisas em todo o país, diferentemente da Consult, que é um instituto caseiro.

Imparcial como sou, jamais acusaria o candidato de tentar lavar dinheiro para resolver “compromissos de campanha”.

Porém, um dos indícios de uma (eventual) lavagem de dinheiro em disputas eleitorais é justamente a contração, com dinheiro público do fundo eleitoral, de serviços relacionados à campanha por um valor muito acima do preço de mercado.

Ocorre assim: o prestador de serviço fica com o valor de mercado pelo serviço, o valor do imposto pelo montante inflado do serviço e mais uma extra pela lavagem. E o que sobra? O que sobra o prestador de serviço devolve limpo para que o candidato “resolva os compromissos informais” da campanha, como comprar votos, apoios e, é claro, comprar a mídia (risada grande!).

Não estou dizendo que foi esse o caso, evidentemente. Longe de mim.

Mas se eu fosse Natália Bonavides ou Carlos Eduardo, representaria hoje mesmo junto ao Ministério Público.

Em tempo: será que a blogueiragem bolsonarista natalense silenciará quanto às pesquisas a preço de ouro de Paulinho Freire? Se sim, por quê? Comente o que você acha abaixo.

Acompanhe a discussão
Me notifique quando
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
0
Gostaríamos de saber sua opinião, comente!x

Ao clicar no botão ACEITAR, O usuário manifesta conhecer e aceitar a navegação com utilização de cookies, a política de privacidade e os termos de uso do BLOG DEBATE POTIGUAR, moldada conforme a LGPD.