O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), se reúnem nesta segunda-feira (7) em São Paulo para definir os 50 nomes que vão compor a equipe de transição de governo.

O presidente realizará uma série de reuniões no Grand Mercure Hotel, na região do Ibirapuera.

Entre os temas estará a PEC da Transição, emenda que visa abrir no Orçamento espaço para gastos fora do teto, permitindo com que o novo governo cumpra suas promessas de campanha, especialmente a manutenção do Auxílio Brasil (ou Bolsa Família) de R$ 600 e o reajuste do salário mínimo acima da inflação. A possibilidade de abrir espaço no Orçamento via Medida Provisória (MP) parece cada vez mais distante. 

Segundo Caio Junqueira, da CNN Brasil, “não há martelo batido para nada”, mas “perdeu força abrir crédito via MP por falta de segurança jurídica e falta de apoio do governo atual de editar MP”. “Definição sobre valores e formatos deve sair hoje em reunião de Lula e Alckmin”.

Ainda de acordo com o jornalista, “o desenho inicial da PEC da Transição, debatido pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin com petistas neste domingo (6), permite uma ‘licença para gastar’ de R$ 175 bilhões no Orçamento de 2023. É a conta que o governo eleito faz de quanto custaria o novo programa Bolsa Família já no valor de R$ 600 com outros adicionais, como a promessa de campanha de Lula de dar um acréscimo de R$ 150 para famílias com crianças até seis anos de idade, segundo informações de interlocutores junto a Geraldo Alckmin”.

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