Por Fábio Matos, do InfoMonay – Em discurso após o anúncio de investimentos de R$ 5,5 bilhões para o setor da educação no Brasil, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu aos servidores que aderiram à greve nas universidades e institutos federais para que encerrem a paralisação e aceitem a proposta apresentada pelo governo federal.

Segundo o presidente da República, toda greve “tem um tempo para começar e tem um tempo para terminar”.

“Nesse caso da educação, se vocês analisarem o conjunto da obra, vocês vão perceber que não há muita razão para essa greve durar o que está durando. Quem está perdendo não é o Lula, é o Brasil e os estudantes brasileiros”, afirmou o petista, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), logo após uma reunião com reitores de universidades e institutos federais.

“No Brasil, tem muito dirigente sindical que é corajoso para decretar uma greve, mas não tem coragem para acabar com a greve. Eu fui dirigente sindical e sei como funcionam as coisas”, prosseguiu Lula.

“A única coisa que não se pode permitir é que uma greve termine por inanição. Se ela terminar, as pessoas ficam desmoralizadas”, disse o presidente. “O dirigente sindical tem que ter coragem de propor, de negociar e de tomar decisões que muitas vezes não são o ‘tudo ou nada’ que ele apregoou.”

Ainda segundo Lula, “o montante de recursos que a companheira Esther [Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos] colocou à disposição é um montante de recursos não recusável. Quero que vocês levem isso em conta”.

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