ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), que foi vice na chapa de Fernando Haddad nas últimas eleições presidenciais, anunciou que não será candidata em 2022.
O nome de Manuela aparece à frente nas pesquisas da disputa pela vaga gaúcha ao Senado, numericamente empatada com o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos).
Entre outros motivos, a comunista revela preocupação com o ambiente político e a escalada da violência no Brasil. “Estive na linha de frente nas eleições majoritárias de 2018 e 2020. Sabemos como esses processos foram duros e violentos para mim e para minha família”, declarou.
As eleições deste ano vêm sendo alvo de sistemáticos ataques, que visam a reduzir sua legitimadade, criando um clima de insegurança. A posição de Manuela deve ser respeitada. Mas cabe uma reflexão urgente sobre seus significados para a democracia brasileira.