Após se posicionar contrária à aliança do PT com o PDT e com o MDB, a deputada federal Natália Bonavides (PT), pré-candidata à reeleição, repensou a decisão do partido e afirmou que apoiará a pré-candidatura do presidente do PDT, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT) ao Senado Federal, nesta quinta-feira 23. A parlamentar comentou que sua decisão “não é sobre ódio, é sobre amor ao povo potiguar”, explicou, ao justificar seu posicionamento eleitoral para este pleito.

“Tivemos todas as divergências debatidas, não só no encontro de tática, mas também publicamente e agora teve uma decisão tomada. A gente que acredita em uma mudança de sociedade, que o Brasil tem condições de ser um lugar melhor para a classe trabalhadora, a gente sabe que sozinho, não fazemos nada. E sabemos que é preciso saber atuar em conjunto. Está tomada a decisão do partido em relação ao Senado e a vaga de vice. A gente vai junto, vai unido, seguindo a decisão que o PT adotou”, disse a parlamentar, em entrevista à Rádio Rural de Mossoró.

Natália havia se posicionado contra a aliança do PT com o PDT e com o MDB, durante reunião da Executiva do partido, em março passado, quando a maioria dos membros votou a favor da união com os pedetistas e os emedebistas. E, como a deputada se manteve em silêncio desde então, a expectativa, conforme informações de bastidores da política local, era de que Natália se posicionasse favorável, com apoio e voto, ao seu amigo e colega de bancada federal, o pré-candidato ao Senado pelo PSB, deputado federal Rafael Motta. O que não ocorreu.

Sobre a postulação de Motta, a parlamentar afirmou ser uma pré-candidatura legítima, mas que, diante da decisão do Partido dos Trabalhadores pela aliança e apoio ao ex-prefeito de Natal, ela seguirá a decisão da legenda. “Esperamos que com essa tática a gente derrote Rogério Marinho, ex-ministro de Bolsonaro. Seria lamentável termos uma representação como a dele no Senado”, afirmou Natália.

A parlamentar disse ainda que o objetivo maior é derrotar o pré-candidato representante do presidente Jair Bolsonaro (PL), no caso, o ex-ministro Rogério Marinho (PL), que concorre junto a Carlos Eduardo e Rafael Motta à única cadeira vaga no Senado Federal, nestas eleições gerais.

Alessandra Bernardo / Agora RN

Foto: Demis Russo

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