Isolda Dantas tem dado entrevistas onde questiona a política de alianças do PT para a eleição de outubro. Contudo, com seu aval e apoio, a executiva estadual do partido acaba de referendar as alianças, que confirmam Walter Alves como vice e Carlos Eduardo como candidato ao Senado.

A corrente de Isolda – conforme o Debate Potiguar apurou junto a diversas fontes – votou a favor da formação da chapa desde as primeiras reuniões do PT-RN. Sempre avalizando internamente a condução de Fátima e Raimundo Alves, Isolda adotou em público um discurso dúbio, dando a entender que estaria contra a composição com os dois Alves e que defenderia nas instâncias partidárias outro caminho para a política de alianças. Contudo, os fatos demonstram, o discurso de Isolda nunca passou de um teatro encenado para agradar à militância que reluta em aceitar a nominata apresentada.

A estratégia conduzida por Fátima e Raimundo Alves era enfraquecer a oposição, montar um palanque vitorioso e sair à frente na disputa. Conseguiram. Como toda a estratégia tem seu ônus e seu bônus, a dupla teve de lidar com a rejeição por parcelas da base petista. E lidaram com força e coragem. O nome disso é coerência; estar disposto a pagar o preço pelas escolhas feitas. Diferente de Fátima e Raimundo, Isolda tentou ficar só com o bônus, jogando pra plateia, responsabilizando exclusivamente a governadora e seu chefe da Casa Civil pela composição com os Alves. Qual o nome disso?

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