A oposição estadual ao governo de Fátima Bezerra não vem tendo muito o que comemorar. Seu candidato, Fábio Dantas, chegou a pontuar acima dos 10% em primeira pesquisa mas logo caiu para 8%. Nem mesmo as principais lideranças políticas que atualmente não compõem com o governo se animam a declarar voto em Fábio.

O prefeito de Natal não tem intenção de subir no palanque do candidato do Solidariedade. O prefeito de Mossoró disse que voto, mas que não sabe se fará campanha para o candidato de seu própria partido. O presidente da Assembleia nunca sequer acenou com a possibilidade de deixar o governo no qual possui grandes espaços.

Restou a Fábio Dantas o clamor popular. Que não veio.

O único nome oposicionista que ainda aparece com algum destaque nas pesquisas é o de Styvenson Valentim, o senador potiguar que passou quatro anos sem dizer a que veio. Styvenson é um político que não gosta de política. Não aceita compôr, nem dialogar. Talvez se renda ao pragmatismo eleitoral, ainda que envergonhado.

O fato é que com a candidatura de Fábio Dantas afundando, a oposição pode ser tentada a apelar para Styvenson, em busca de forçar ao menos um 2º turno. Seria seu fim, atrelando-se a um projeto com os dias contados e sem perspectivas de enfrentar os graves problemas que a sociedade potiguar apresenta. Um verdadeiro presente de grego para a oposição. Resta saber se aceitarão.

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