Ao deixar o cargo de Presidente da República na passagem de 2022 para 2023, Jair Bolsonaro (PL) já terá quem banque as suas despesas.
De acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, o atual chefe do Executivo brasileiro acertou, na noite da segunda-feira, 31, com o presidente do seu partido, o ex-deputado federal Valdemar da Costa Neto, um salário mensal a ser pago pela sigla, além do aluguel de uma mansão no Lago Sul para Bolsonaro viver com a esposa e a filha mais nova e um escritório em Brasília.
Ademais, ainda de acordo com o colunista, o PL pagará os custos de um time de advogados para defender o atual presidente dos 58 processos que enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF) e os das outras instâncias.
Com isso, segundo parlamentares entrevistados pelo colunista, o PL tentará manter Bolsonaro nos quadros do partido e fazer dele a “principal liderança política da oposição” na gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Sobre o assunto, de acordo com o colunista da IstoÉ, Leandro Mazzini, essas condições teriam sido colocadas para que Bolsonaro se pronunciasse a respeito do resultado do segundo turno das eleições presidenciais deste ano.
Essa negociação, segundo Mazzini, foi uma forma do atual presidente se assegurar que o seu partido o blinde e não passe a negociar uma possível composição no Congresso com o próximo presidente.