Tudo combinado para se tornar um evento político, a inauguração da loja Havan, em Natal, com a presença do empresário bolsonarista Luciano Hang…

Hang anunciou que a loja havia sido impedida de abrir por problemas burocráticos do Corpo de Bombeiros.

Procurei o secretário de Segurança do Estado, Coronel Araújo, que negou que a loja foi proibida de abrir.

“Quero que seja apresentado um documento proibindo a loja de abrir”, disse o titular da pasta à qual o Corpo de Bombeiros é vinculda.

Segundo Araújo, a loja tinha até o dia 30 para cumprir a burocracia necessária para o funcionamento para um empreendimento desse porte e com a quantidade e variedade de produtos expostos – são cerca de 350 mil.

E foi isso o que o Corpo de Bombeiros apresentou nesta sexta-feira (23), e não em cima da hora como está sendo divulgado, sem, portanto, emitir nenhum documento impedindo a abertura da loja. 

O problema é que a simples abertura não geraria o discurso político que foi apresentado.

Sem o problema, a loja seria inaugurada como outra qualquer.

A intenção do empresário Luciano Hang era criar um “fato novo” para tentar alavancar o nome de Jair Bolsonaro e seus candidatos no Rio Grande do Norte que amargam núneros negativos em todas as pesquisas publicadas até agora.

Fora o discurso programado desde ontem, quando a loja não conseguiu apresentar toda a documentação necessária, a Havan tem a missão de abrir vagas de emprego em Natal, e segundo a comunicação da empresa, foram 50 mil currículos apresentados.

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, foi ao evento de “não abertura” da Havan prestar solidariedade a Luciano Hang.

Thaisa Galvão

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