Ontem, 1, tive vontade de retornar à leitura da Bíblia, não para estudar, mas para meditar.

Li o 1º capítulo do Evangelho de Jesus segundo Lucas.

Lucas começa não por Jesus, mas por aquele que viria “abrir os caminhos”, João Batista.

Informado pelo anjo que seria pai de um menino que se chamaria João, Zararias não acreditou, pois era idoso, e sua esposa, Isabel, além de idosa era estéril..

Pela descrença, Zararias perdeu a voz.

Seis meses depois, o anjo aparece à virgem de Nazaré, informando que ela será a mãe do Filho de Deus, chamado Jesus.

Maria, então, visita Isabel, sua parente.

Num ventre, o Novo Elias; no outro, o Filho Eterno de Deus. Ambos concebidos por milagre. Ambos concebidos para morrer.

Maria, ao ser saudada por Isabel como “Mãe do Senhor”, glorifica a Deus com sua alma, exaltando Misericórdia Divina, que se estende de geração em geração, e o poder que desconcerta o coração dos soberbos, derruba o trono dos poderosos e levanta os humildes.

Passados três meses, o filho de Zacarias e Isabel nasceu, mas o nome não havia sido dado ainda. Como Zacarias estava mudo, escreveu: “o nome será João!”.

Logo após, Zacarias volta a falar e entoa o seu cântico, também um dos mais belos das Escrituras, proclamando seu filho como o Profeta do Altíssimo que abriria os caminhos para a Misericórdia de Deus, para a “visita do Sol nascente, que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.”

Lucas 1 nos lembra que Cristo veio para exercer a Misericórdia, destronar os soberbos e exaltar os humildes.

Humildes como Ele e João.

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